Então é assim meus amores, a minha vida corre ao sabor do que quer, ontem comecei a minha tatuagem e no final da primeira sessão, e quando olhei para o espelho, saiu me a seguinte frase:
-É para sempre.. e de sempre.
Soou me a tão familiar.... disse o na despedida e achei que pouco mais ocasiões se ultilizava essa expressão do : É para sempre! Mas realmente é, uma tatuagem é e será para sempre, tenho orgulho em mim, e na decisão que tomei... não é por ser minha e apesar de não estar ainda acabada está linda, a guitarra portuguesa, porque fado é destino, e tenho a certeza que este tinha que ser o meu.... sei porque o sinto que a minha velha estará para sempre comigo, tatuada.... sei porque tinha que ser, o M. quem me tatuou, nunca tinha tatuado nenhuma, eu tinha que ser a primeira.... falta me o xaile... para embalar a saudade, eterna, que eu tenho por ela... sei porque tinha que ser num dia 12.... que virado dá o 21, sei porque tinha que ser.... sei porque sinto, estou tranquila....
A vida corre me de feição, arrumei uma data de questões e precupações, sinto me mais leve.... sinto me mais eu, o eu antigo.... no lugar da minha velha, está a saudade e tudo o resto aos poucos está a voltar ao lugar.... devagar, como o tempo que nos falta... o tempo que nos falta para sermos felizes.... acredito agora que sempre com ela ao meu lado, voltarei a sê-lo.... boa velha? E tu ajudas me aí em cima....pode ser? E nos dias que eu achar que não vale a pena, chamas me á razão.... e já agora, e se tal eu conseguisse sonhar contigo? Ou tu não queres? Tu é que sabes.... um beijo minha velha, do tamanho da saudade que tenho para ti, SAUDADE ETERNA.
Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti
Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar
Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim
Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão
Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti
Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar
Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim
Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão
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